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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Psico-Guitarra: Aulas (Vestibular) x Aulas (Guitarra)

Olá a todos,
Apresento a vocês mais uma novidade do blog, a coluna Psico-Guitarra escrita por meu amigo de infância, guitarrista e psicólogo Alexandre W. Werpachowski.
Nesta coluna trataremos de temas do mundo das seis cordas e sua ligação com a "sua" psique...    Curtiu? Vamos lá...  (Breno Teixeira)


- Psico-Guitarra: Aulas (Vestibular) x Aulas (Guitarra)

"Época de finalizar os primeiros meses do ano... e com eles lá se vão as férias. E chega o terrível início das aulas... putz! Você antecipa e pensa no primeiro dia de aula. A turma bronzeada, falando de praias e outras viagens. Mas você desbota o tom geral - pálido como um camarão – passou suas férias tocando guitarra no quarto, destruindo as aulas do professor, comendo com farinha aquele método de teoria e técnica, tirando aquela música do caceta. Até seria bom demais este início das aulas se você não lembrasse que este, ESTE é o ano do vestibular. Só de pensar em cursinho e aulas no fim de semana, aquelas apostilas com cálculo estequiométrico, trigonometria, conjugação de verbos e o caceta, puta merda, logo agora que você está dominado pela guitarra.”

É... na vida de um músico, aluno, guitarrista ou seja lá como você se auto denomine, assim como semelhante ilustrado acima, estas duas espécies de “aulas” acabam coincidindo em algum momento da vida. Para alguns parece um verdadeiro funil, coisas incompatíveis, o desânimo total. Pode trazer o fracasso, por uma gigantesca cobrança em ser aprovado no vestibular da Federal, ou fracasso com a guitarra, por tocar menos tempo.

Sei lá, eu penso que esta é uma visão meio sombria das coisas, deprimente. O fato é que duas coisas desejadas se cruzam e cobram ao mesmo tempo, ou melhor, pra ser mais exato, você passa a se cobrar de forma exagerada estes dois objetivos, ser um bom guitarrista e obter a aprovação no vestiba. E nem vamos entrar aqui no conceito do que é ser um “bom guitarrista”.

Bem... nada mais sacana com você mesmo, pois pensar assim significa não fazer bem feito, com prazer, nenhum nem outro. Ou ainda, fazer bem demais um dos dois, a ponto de matar o outro, sacou? Fico feliz quando encontro pessoas que fazem várias coisas diferentes, nada similares entre si. Sério, quando ingressei na faculdade conheci um cara assim. Ele tocava vários instrumentos, tinha boas notas na facul e reconhecimento dos professores e ainda alugava forte as garotas. Eu me aproximei do cara e até hoje nos vemos sempre que bate saudade. Bem, fiquei amigo do cara e um dia fiz a pergunta. Confesso que não me soou como nenhum deciframento do enigma secreto. Ele simplesmente respondeu que não sabia direito, na verdade nem se perguntava muito a respeito, assim, meio que fazia o que lhe dava vontade. É claro que não há nada nesta bobagem de enigma, esta coisa que vem pra ferrar geral. Não passa de bobeira. Bem, com algum sentido é claro.

Antes que você pense que este não é um bom exemplo, devo afirmar que meu amigo não mudou seus hábitos na época do preparatório pro vestiba. Ele jura e deve ser bem verdadeiro que tocou muito e foi disciplinado com seus gostos. Esta forma de ser nunca deixou de me chamar atenção. Pra encerrar descrevo uma de minhas lembranças lá no “templo da disciplina”, o cursinho. Não esqueço um professor de física que quando sentia ter a completa atenção dos alunos, se abaixava e apoiado sobre as pontas dos dedos dos pés, equilibrado, sem mexer um centímetro, perguntava: “pessoal... o que vocês vão fazer sábado a noite?”, e ficava aquele silêncio no ar... até ele falar: “vamos lá! Falem que vocês vão curtir a noite, fazer o que vocês querem! Puxa!!!”

É leitores, eu diria: “o que eu quero no sábado é fazer um som daqueles”. 

Abraço.

Alexandre Waldrigues Werpachowski - Psicólogo
(41) 9607-6797 - awwpsico@gmail.com

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